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Lyrics to Berlim
Berlim, Berlim morreu a nove.
Cenário:
Yorckstr... sucessão de viadutos de ferro
Enegrecidos pela ferrugem,
Onde as velhas linhas para leste,
Entregues à voracidade do tempo,
Se equilibram, sobranceiras,
Os carris retorcidos pelo matagal.
De quando em vez
O crepúsculo é rasgado pelo S-Bahn para Mariendorf,
Fila de janelas iluminando prostitutas de couro e lingerie
Em carícias obscenas
Hordas de guerreiros em latex vermelho,
Silhuetas recortadas no lusco-fusco,
Movimentam-se junto ao descampado.
Conan, o Bárbaro, montado no seu Camaro de 70
Cuspindo fogo estrepitosamente,
Vem ver se está tudo bem com as suas pequenas.
Do imbiss do turco
Ouve-se a rádio anunciar que em Postdamerplatz o muro está a cair.
Que faço eu aqui
Com as mãos manchadas de sangue?
Berlim, Berlim: morreu a nove.
Cenário:
Yorckstr... sucessão de viadutos de ferro
Enegrecidos pela ferrugem,
Onde as velhas linhas para leste,
Entregues à voracidade do tempo,
Se equilibram, sobranceiras,
Os carris retorcidos pelo matagal.
De quando em vez
O crepúsculo é rasgado pelo S-Bahn para Mariendorf,
Fila de janelas iluminando prostitutas de couro e lingerie
Em carícias obscenas
Hordas de guerreiros em latex vermelho,
Silhuetas recortadas no lusco-fusco,
Movimentam-se junto ao descampado.
Conan, o Bárbaro, montado no seu Camaro de 70
Cuspindo fogo estrepitosamente,
Vem ver se está tudo bem com as suas pequenas.
Do imbiss do turco
Ouve-se a rádio anunciar que em Postdamerplatz o muro está a cair.
Que faço eu aqui
Com as mãos manchadas de sangue?
Berlim, Berlim: morreu a nove.
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